A crise provocada pelo coronavírus não trouxe prejuízos econômicos ao segmento de imóveis. Pelo contrário, o setor prosperou. O mercado imobiliário na pandemia registrou recorde anual em lançamentos e unidades comercializadas em 2020.
Vejamos o Indicador de Vendas da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fipe. Com alta de 23,6% nas vendas e de 1,1% nos lançamentos, esses resultados consistiram nos melhores desde 2014.
Dois fatores foram fundamentais para o impulsionamento registrado no segmento. Primeiramente, a permissão para a continuidade das obras nos canteiros. Além disso, essa permissão esteve aliada aos avanços da tecnologia no setor, que deram um grande salto no período. Por exemplo:
- Uso de realidade aumentada nos estandes de vendas.
- Registro online de contratos.
- Novas soluções desenvolvidas e agora perpetuadas no segmento.
Tudo isso trouxe novos ânimos e perspectivas para as construtoras e incorporadoras. Mas, afinal, você sabe o que alavancou o crescimento do mercado imobiliário na pandemia? É sobre isso que vamos falar no artigo de hoje. Acompanhe a leitura.
Expectativas para o mercado imobiliário na pandemia
É fato que houve crescimento do mercado imobiliário na pandemia da Covid-19. Esse segmento resistiu à crise econômica melhor do que muitos outros. Acontece que o desenvolvimento do setor já vinha se estruturando há alguns anos. O período de 2019 havia sido satisfatório, e a expectativa era de que 2020 fosse ainda melhor.
Nos primeiros meses da pandemia da covid-19 no Brasil, o mercado foi abalado de maneira geral. A partir disso, o segmento imobiliário passou a crescer e fechou o ano com dados extremamente positivos.
Mesmo com a imprevisibilidade, o mercado imobiliário na pandemia já havia passado por uma retomada e estava estruturado. Essa situação, aliada aos aprendizados passados, da crise de 2014 no setor, contribuíram para o crescimento.
As causas do crescimento do mercado imobiliário na pandemia
A covid-19 provocou fortes impactos na economia brasileira – tanto sanitários quanto econômicos. Com diversas empresas fechando as portas, a previsão inicial realmente não era nada boa.
Aos poucos, no entanto, percebeu-se uma nova tendência entre as pessoas. Isoladas em casa por conta da covid-19, passaram a dar maior valor ao espaço onde vivem – e isso teve uma influência positiva no mercado imobiliário na pandemia.
Isso porque, a partir daí, muita gente passou a buscar uma nova residência para morar. Nesse contexto, pautaram-se por características que não eram tão levadas em consideração, como a presença de sacada ou de pátio externo.
Mas não foi apenas essa busca e esse desejo por parte de uma parcela da população que acelerou o mercado imobiliário na pandemia. Uma junção de fatores fez com que o segmento pudesse se manter firme e com boas perspectivas.
Mercado imobiliário na pandemia: crescimento acelerado por três fatores
Além da tendência de busca por residências mais confortáveis, o boom do mercado imobiliário na pandemia foi motivado especialmente por três fatores. Veja quais são:
- Queda na taxa de juros
Um dos principais motivos por trás do crescimento do mercado imobiliário na pandemia foi a queda na taxa de juros. Afinal de contas, isso abriu diversas possibilidades e atraiu muito mais pessoas interessadas em financiar um imóvel.
Em 2018, a taxa de juros estava fixada em aproximadamente 11,3%. Já em 2020, caiu para 6,9%. Essa queda fez com que o preço de parcelas de financiamentos sofresse reduções de 20% a 30%, tornando o mercado mais interessante.
- Preços mais atrativos
Em uma negociação, quando os fatores são favoráveis para ambos os lados, é muito mais provável que ela se concretize. E foi justamente isso o que aconteceu em relação ao mercado imobiliário na pandemia, impulsionando o crescimento.
Muitos compradores encontraram imóveis com preços extremamente atrativos e, por isso, decidiram investir nesse mercado. Já os vendedores perceberam que suas propriedades passaram a ter um valor agregado melhor em comparação ao período pós-crise de 2014. Isso, aliás, também contribuiu positivamente.
- Crédito mais acessível
A possibilidade de planejamento de longa data, aliada ao crédito acessível, fez surgir a oportunidade ideal para adquirir um imóvel. A compra de uma casa ou de um apartamento costuma ser pensada durante anos até a efetiva aquisição. Muitos já estavam em vias de planejá-la e tiveram uma chance única com a facilidade de acesso ao crédito.
Nesse sentido, o acesso ao crédito se tornou mais facilitado de uma maneira geral. Esse panorama se deveu à criação de diversas linhas emergenciais para que a economia continuasse girando.
O potencial do mercado imobiliário para 2022
Ainda existem motivos para considerar positivamente o mercado imobiliário e suas tendências em 2022. Os juros de financiamentos imobiliários estão entre os mais baratos, com média de 9,33%.
O número não é tão bom quanto os 6,9% do ano anterior. Mas o potencial de valorização de novos imóveis pode compensar os valores dos empréstimos. Isso porque as taxas seguem em apenas um dígito.
Inclusive, não faltam financiamentos vantajosos para quem deseja adquirir ou construir um imóvel. A Caixa prevê um aumento de 10% nos empréstimos imobiliários em 2022. E, até o final do ano, as concessões devem superar a casa dos R$ 150 bilhões, mantendo o mercado aquecido.
Como vimos, o mercado imobiliário na pandemia apresentou um grande crescimento. Esse aquecimento vem se mantendo, com previsões animadoras para este ano. Quem sabe não seja o momento ideal para investir no seu imóvel?
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